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Ana Crônica – Extras

Obs. Clique nas imagens para vê-las ampliadas.

Separei para o blog uma série de “extras” da revista Ana Crônica. Tratam-se de imagens que usei como modelos em alguns quadros, capas e páginas excluídas, páginas a lápis ou sem finalização.

Apesar de não ter o aparente glamour das famigeradas “sobras” de estúdio das bandas de rock, ou do “making-off” de um filme, certamente a função é a mesma: desmascarar, e desvendar, o que está por trás da magia – ou sendo um pouco mais metafórico, jogar luz sobre a cartola do mágico (será que tem algum coelho dentro?)!

Essas fotos foram utilizadas de modelo para algumas poses da personagem Ana “Crônica” nas primeiras páginas. Para quem ainda não adivinhou, trata-se da Spice Girl Geri Halliwell, uma das musas da minha adolescência (pois é, e ainda tenho a audácia de assumir – para desespero dos puristas – que poderia pegar um disco delas pra ouvir, sem a menor sombra de tédio!).

Acima, quatro capas que sofreram modificações. Em todo o tempo de finalização da revista, elas quase acabaram assim: sem cor, com outra cor, ou num tom monocromático de verde, e até com fontes bem diferentes no título.

Quando acabei a primeira história da revista, intitulada “Um Mero Fim de Semana”, um amigo que teve a honra (ou coragem) de ler, fez uma importante sugestão: incrementar melhor o layout da revista. Na imagem ao alto, estão algumas idéias que eu tive para melhorar esse aspecto gráfico da disposição das páginas.

Esta é a última página da primeira história, da forma que ela foi concebida: desenhada a nanquim, escaneada, e sem vetorização. Posteriormente, eu a vetorizei, para manter os tons pretos mais chapados. Em seguida, além de acrescentar os balões de fala, acrescentei os tons cinzentos que utilizei em toda a revista.

Esta é a contracapa que a revista teria. Ela só tem cores de tonalidade azul, porque a primeira gráfica que me passou um orçamento cobrava a capa colorida pela quantidade de cores que seriam utilizadas. Mas na gráfica em que fiz a revista, TGB Gráfica-Editora, o orçamento foi o mesmo, independente do número de cores. Isso me motivou a fazer outra contracapa.

Por fim, a minha página preferida da revista, pertencente a segunda história, “Festa de República”. É quando Ana supera sua depressão através do ofício da arte (remédio aliás que recomendo para todo mundo que se sente meio perdido na vida. E não venham me dizer que não tem talento pra isso ou aquilo, que isso é um grande papo furado! ). Ao lado, uma versão a lápis de uma das páginas de “Festa de República”.

Em breve, publicarei aqui também alguns “extras” de Lonely Hearts.

Ana Crônica

Algumas pessoas conhecem meu blog já há algum tempo, mas a maioria veio a conhecê-lo depois que fiz uma irônica e satírica homenagem aos Beatles em quadrinhos, Lonely Hearts, disponível para download gratuito neste blog. Hoje, contudo, venho escrever sobre uma HQ impressa que chegou ao mundo faz alguns meses, e que já comentei por alto nesse blog: Ana Crônica.




Lancei essa revista no 6º FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos, que rolou no Palácio das Artes em BH do dia 6 ao dia 12 de outubro. Infelizmente, cheguei lá ao longo do evento, e fui embora antes, mas em cerca de 4 dias, vendi todas as edições que levei. Foi uma espécie de lançamento extra-oficial.



Nas 64 páginas da revista, conto a história de Ana, apelidada pelos amigos de “Ana Crônica”. O apelido se daria pelo fato de ela ser uma pessoa meio “deslocada” no tempo: em uns momentos, vive na nostalgia do passado, para logo depois sonhar demais com o futuro. Mas quem não é um pouco assim? Aliás, numa época de tantas informações e tantas visões de mundo, quem pode dizer que se sente totalmente integrado em tudo? Abaixo, as primeiras páginas de uma das duas histórias da revista, intitulada Um Mero Fim de Semana. (clique nas páginas para vê-las ampliadas).




A segunda história, Festa de República, é uma tentativa de traçar algumas observações minhas sobre o cotidiano de São João Del Rei, cidade onde vivo. Essa história é a que mais evidencia um dos outros significados do apelido de Ana, ou seja, a crônica: O ambiente universitário e seus arredores, vistos da perspectiva de pessoas que não estudam mais lá. A perspectiva que me guiou é por vezes poética, e na maior parte do tempo pessimista, mesmo que pessoalmente eu não o seja. Mas não dizem que é a história quem deve nos guiar, e não o contrário? Abaixo, as três primeiras páginas.




A revista foi lançada por mim mesmo, no intervalo dos meus estudos no mestrado de Letras. Apesar da óbvia desvantagem de não contar com a distribuição em larga escala de uma editora, optei por isso por alguns motivos. 1) poder ter liberdade em relação à história; me permitir ser politicamente incorreto quando fosse necessário. 2) falta de tempo pra correr atrás de uma editora. E 3) que é o principal: acreditar que meu trabalho ainda precisa amadurecer mais para que eu tente divulgá-lo para um público mais vasto.



Agora, o momento mershandising do texto: quem quiser adquirir um exemplar, é só me mandar um email (rararafaels@yahoo.com.br), que explico como proceder. Basicamente, adianto também que a revista e a taxa de postagem não devem ficar em mais de cinco reais.



Em breve, farei mais postagens sobre Ana Crônica, basicamente, sobre os “extras” dessa revista, e da HQ dos Beatles, Lonely Hearts.